Novos modelos de negócio
Se você tem mais de 30 anos, certamente ouviu conselhos dos seus pais sobre “fazer carreira” em uma grande empresa ou sobre um conhecido que entrou como contínuo da empresa e se aposentou como diretor. Trinta anos depois, não existe mais a profissão de contínuo e quem fica 3 anos na mesma empresa recebe o badge de acomodado.
A tecnologia e a internet mudaram completamente a forma como fazemos negócios, agilizando processos de comunicação e abrindo canais que nem o episódio mais fantástico de Star Trek conseguiu imaginar. Quem assistiu ao recente filme Fome de Poder (The Founder, em inglês), pode acompanhar a história da fundação da marca McDonald’s. Em um trecho, vemos o ator Michael Keaton prospectando clientes utilizando um mapa de papel, em cima do capô do seu carro, enquanto buscava um telefone público para ligar para os clientes. É muito interessante ver que há pouco tempo atrás (pouco mesmo!) essa era a forma de encontrar e se comunicar com novos clientes, sendo que hoje nos basta um simples smartphone para termos todas as informações que precisamos em poucos minutos.
Depois da internet, qualquer empresa já nasce global. Com um site bem desenvolvido, a empresa tem alcance mundial e só o que limita uma empresa de conquistar novos mercados é a visão e determinação dos sócios.
Quebrando barreiras no Brasil
Se temos a tecnologia nos permitindo modificar a forma como os negócios eram feitos no último século, por que grande parte das empresas (no Brasil) ainda são tão receosas com o mundo atual? Por que empresas ainda insistem em investir em amplos escritórios, quando isso não gera retorno para a marca? Por que se limitam geograficamente na contratação de talentos, perdendo a oportunidade de contratar e gerenciar remotamente excelentes profissionais de outras regiões? Por que elevam o estresse da equipe obrigando a todos que enfrentem um trânsito absurdo somente para que cumpram um horário padronizado, muitas vezes sem propósito?
Parem! Por favor
Se vocês não se abrirem para o novo atual mundo corporativo, serão engolidos pelas novas gerações, que gastam menos com os bloqueios do tradicional e reinvestem esse valor em comunicação, se lançando rapidamente no mercado. Estamos na era do coworking, do escritório virtual, do home office. A carta virou email, o email virou o Whatsapp e muitas empresas ainda estão pesquisando qual o melhor PABX.
Em momentos de crise como a que estamos vivendo no Brasil, muito se fala sobre cortes de custos, com fórmulas de análises dos processos de produção, cortes na equipe, etc. Mas se a ideia é rever os custos e enxugar aonde for possível, por que abrir a mente e partir para uma reformulação do modelo de negócios é um tabu tão grande para algumas empresas?
Crescimento do Coworking no Brasil
Escritórios compartilhados no modelo de coworking tem comprovado que nosso país vem abrindo a mente para os novos espaços. Somente no Brasil, o setor cresceu 50% entre 2015 e 2016*, com a abertura de novos escritórios e com grande adesão de startups, empresas de internet, tecnologia, publicidade, consultorias e negócios sociais.
Analisando cuidadosamente cada negócio, é seguro medir a transferência de empresas para um modelo de coworking ou escritório virtual. Claro que isso não se aplica a qualquer negócio, mas imagine uma pequena empresa que não recebe clientes em sua sede, mas que ainda assim, tem o custo de uma sala comercial. Somando aluguel, condomínio, Iptu, contas básicas e manutenção, o custo mensal pode chegar a R$9.000,00. Para muitas empresas, reinvestir esse valor em marketing pode representar um crescimento exponencial, que a estrutura física não traria.
Outro ponto a analisar é a contratação de profissionais para trabalhos remotos, recrutando talentos de outros municípios, estados ou mesmo países. Em grandes centros urbanos, profissionais talentosos possuem pretensões salariais mais altas. Quando abrimos a mente e criamos meios de gerenciar equipes remotas, podemos encontrar profissionais extremamente talentosos em distâncias que antes impossibilitariam aproveitá-los. Profissionais que trabalhem remotamente, em home offices, são mais econômicos para a empresa, não se atrasam, praticamente não se ausentam do trabalho por pequenos males, não poluem o planeta com o deslocamento físico diário e são mais felizes, pois aumentam o convívio com a família, se alimentam melhor e reinvestem o tempo perdido no trânsito em sua vida pessoal.
Quebre seus paradigmas. Aproveite a oportunidade de reinventar a sua empresa e caso precise de ajuda para diagnosticar a compatibilidade do seu negócio com um modelo economicamente mais sustentável, procure a Izanagi.
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